O procedimento de reconstrução mamária, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é oferecido apenas para mulheres com câncer que tiveram que retirar a(s) mama(s) ou parte(s) dela(s). Dessa forma, a rede pública de saúde oferece integral e gratuitamente os procedimentos de recuperação pós-mastectomia. A reconstrução mamária deve ser feita de acordo com a possibilidade clínica e preferência da mulher. A orientação, conforme previsto na Lei nº 12.802, é que a cirurgia de reconstrução, prioritariamente, seja realizada na retirada da mama. Esse tipo de reconstrução mamária consiste em retirar tecido de outra área do corpo para inseri-lo na mama, reconstruindo-a completamente.
Retalhos de pele
“Existem diversas opções para a reconstrução, como o uso de implantes, expansores ou o transplante de tecidos do próprio corpo. Cada caso é único, e a decisão deve ser feita em conjunto com o cirurgião e a equipe oncológica”, explica o médico. A reconstrução mamária é uma cirurgia realizada para reconstruir a forma e o volume da mama que foi total ou parcialmente removida durante o tratamento do câncer. Pode ser feita imediatamente após a mastectomia (reconstrução mamária imediata) ou em um momento posterior (reconstrução mamária tardia), dependendo da condição clínica da paciente. Para as mulheres que já passaram ou estão em tratamento oncológico, a reconstrução mamária pode ser uma opção para paciente recuperar a confiança quanto ao corpo.
Reconstrução Mamária x Câncer de Mama
Acesse o meu Instagram e entenda mais sobre os processos de cirurgias oncológicas na mama e a reconstrução mamária. Por vezes, pacientes chegam com inseguranças, dúvidas e, em alguns casos, com experiências anteriores frustrantes. Contudo, cada história merece análise cuidadosa, escuta ativa e um plano cirúrgico personalizado — que considere tanto as necessidades físicas quanto o bem-estar emocional. Esse é um procedimento que pode ser usado de maneira isolada ou em conjunto com outra cirurgia. A lipoenxertia consiste na lipoaspiração em baixa pressão de alguma outra região do corpo que possua excesso de gordura. Priscilla Gaiato é cirurgiã plástica formada pela UNESP de Botucatu com ampla experiência em cirurgias estéticas e reparadoras onde proporciona orientação pré e pós-operatória e acompanhamento de curativos.
A mastectomia remove o tecido mamário, muitas vezes como parte do tratamento do câncer de mama. A reconstrução mamária é um passo importante para muitas mulheres após o tratamento do câncer de mama. Mais do que restaurar a aparência física, esse procedimento pode ajudar a recuperar a autoestima e proporcionar maior qualidade de vida.
Atualmente, a cada três meses, ela realiza os exames relacionados ao rastreio do câncer de mama por ter a mutação lipoescultura do gene BRCA1, que aumenta significativamente o risco de desenvolver alguns tumores malignos. Outro episódio que marcou a empresária foi quando saiu o resultado do seu tipo de câncer de mama. O ex-parceiro disse que era triplo negativo e que, por ser bastante agressivo, causava metástase rápido.
Contratura capsular e rippling: entenda problemas de Romana Novais com próteses mamárias
Já o rippling, a segunda condição citada pela médica Romana Novais, é uma consequência de uma contratura capsular em um tipo específico de prótese de silicone, a chamada prótese texturizada. Daniel Regazzini , cirurgião olástico e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) explica que essa reação do corpo à prótese pode demorar anos e ir se intensificando ao longo do tempo. Em suas redes sociais, Novais, que também é esposa de Alok, explicou que teve que realizar uma nova cirurgia de recolocação das próteses por conta de um endurecimento e de uma espécie de "ondulação" nos seios. O acompanhamento psicológico também aumenta a adesão ao tratamento oncológico e ajuda na manutenção de uma perspectiva positiva diante de uma situação tão desafiadora. Camargo Cancer Center, explica que o abandono da mulher pelo parceiro durante o tratamento oncológico é mais frequente do que se imagina e passa por camadas sociais complexas.
Isso pode ser feito de várias maneiras, como o TRAM (músculo reto abdominal transposto) ou o DIEP (retalho de artéria epigástrica profunda). No caso do rippling, Regazzini exeplica que nem sempre há necessidade de troca do material sintético. A jornada constante em relação à doença fez com que Almeida entendesse a importância de falar a respeito e, para isso, ela passou a postar sobre o assunto no seu perfil do Instagram (@janainaalmeidaoficial). Em 2024, Almeida passou por uma histerectomia preventiva, nome dado à retirada do útero. Foi difícil aceitar, mas fui honrada com dois meninos lindos e saudáveis e isso me basta", enfatiza. Após o término abrupto com o ex-marido, Almeida relata que a antiga paixão a fez acreditar novamente em relacionamentos.
Conforme cada caso, a escolha do melhor método é feita de forma criteriosa e individualizada, com foco na harmonia estética, funcionalidade e recuperação emocional. Esta cicatriz pode ser escondida na roupa íntima da paciente, e o resultado final no abdómen é como uma cicatriz de uma abdominoplastia ou cirurgia plástica do abdômen. Independente do momento de realização desse procedimento, é necessário fazer o planejamento antes da cirurgia de abordagem do câncer.
Nos Estados Unidos, em um ano típico, 400 mil implantes de mama são realizados por ano. Um terço deles (100 mil) é destinado às mulheres em processo de tratamento do câncer de mama. No Brasil, a reconstrução mamária pós-mastectomia é garantida por lei (13.770) desde 2018, o que aumentou as taxas de adesão ao procedimento que, em 2017, era de 34% das mulheres mastectomizadas. Sendo assim, cabe à equipe médica responsável pela paciente avaliar se é possível realizar os dois procedimentos no mesmo ato cirúrgico. A decisão é tomada com base em diversos fatores, como a condição da área afetada para evitar infecção ou rejeição da prótese e a vontade da própria paciente. “Vale lembrar que a mulher pode passar por um período de ajuste emocional após a cirurgia.
Algumas intervenções cirúrgicas podem ser realizadas de maneira isolada ou em conjunto com outros procedimentos. Outras intervenções funcionam como base para possibilitar uma reconstrução futura, como é o caso da lipoenxertia. A reconstrução mamária é um procedimento transformador, que pode restaurar a aparência e a confiança de pessoas que passaram por uma mastectomia. Com várias opções disponíveis, a escolha do método ideal deve ser feita em conjunto com o médico, levando em conta a saúde, os objetivos estéticos e o contexto emocional da paciente.
Assim, é possível intervir no momento adequado, ou planejar para abordagem mais tardia. Entretanto, apesar de ser um procedimento popularmente conhecido por nome, muitas pessoas desconhecem os diferentes tipos de técnicas que existem para a reconstrução. Também já existe a opção de expansores definitivos, que permitem a reconstrução em uma única etapa. Essa cirurgia é geralmente indicada quando é preciso fazer o estiramento gradual da pele e da musculatura.
Depois da cirurgia, você ficará com pontos e provavelmente drenos durante um período. Para evitar desconfortos, o médico pode prescrever analgésicos e indicar o uso de um sutiã com suporte elástico para reduzir o inchaço. Além disso, algumas técnicas também podem ser usadas para reconstruir a área do mamilo se ela tiver sido afetada pelo tratamento. O retalho é obtido a partir da região abdominal ( Retalho Tram), gluteos , ou dorsal (Retalho do Músculo Grande Dorsal) , e você pode escolher o tamanho ” grande ou pequeno”, conforme necessário .
É importante frisar, dessa forma, que não há um procedimento cirúrgico padrão, e sim a escolha da melhor técnica para a quantidade de tecido removido, condição dos músculos e biotipo da paciente. A reconstrução mamária após a mastectomia é uma decisão importante para muitas mulheres que enfrentaram o câncer de mama. O procedimento pode ajudar a restaurar a autoestima e proporcionar um sentimento de recuperação física e emocional.