Dentre os países que são os maiores produtores de vinho e que fazem parte do chamado velho continente, podemos citar a Itália, França, Portugal e Espanha. Todas essas nações possuem tradição e história no ramo dos vinhos. Menos famosa que a região anterior, mas que já se destaca no cenário internacional. A região que se desenvolve na beira do Rio Duero, que origina seu nome, é conhecida por vinhos potentes e elegantes, como os clássicos do velho mundo. Contudo, suas vinícolas são extremamente contemporâneas, arrojadas e sustentáveis. Com a queda do Império Romano, os assuntos políticos, econômicos e culturais passaram a ser controlados pela Igreja Católica e, junto a ela, o controle sobre a elaboração dos vinhos.
comentário em “Vinhos do Velho Mundo e Novo Mundo: qualidades e diferenças”
A partir daí, os habitantes nativos dos países colonizados passaram a se dedicar na produção de seus próprios vinhos. A produção, no entanto, não foi significativa até poucos anos atrás, quando começou a ter as suas próprias tradições e muito mais investimento em tecnologias e inovações. Localizada ao norte da Espanha, a região da Rioja é famosa mundialmente por produzir vinhos com a uva Tempranillo.
Algumas regiões se tornaram especialistas em certas castas de uva. Um bom exemplo é o Chile, que detém boa parte da produção da uva Carménère no planeta, já que na Europa, essa fruta foi praticamente extinta por conta de uma praga que ataca as raízes da videira (filoxera). Por volta do começo dos anos 1500, logo após a primeira viagem de Colombo para as Américas, a Espanha começou a investir na plantação de videiras em suas colônias americanas. Como vimos anteriormente, o Velho Mundo compreende majoritariamente os países da Europa e alguns outros países asiáticos.
Se você ficar na dúvida se um vinho é europeu ou não, basta dar uma olhadinha no rótulo. Pela legislação europeia e devido à tradição e cultura de valorização do terroir, o nome da uva não é divulgado no rótulo. Costuma-se dizer que os países do Novo Mundo empregam maior tecnologia e inovação à produção dos seus vinhos do que os tradicionais componentes do Velho Mundo. Todavia, o Expert Claudio Pinto explica que hoje em dia essa crença é um mito e cabe ao produtor escolher qual tipo tecnologia deseja utilizar na sua produção. O Novo Mundo é conhecido por ter regiões mais tropicais, em que o solo e a maior incidência de sol fazem com que os frutos desenvolvam mais açúcares, dando origem a vinhos mais frutados e menos rústicos. Desde então, chamamos de vinhos do Novo Mundo todos aqueles produzidos nas Américas, no sul da África, no sudeste da Ásia e na Oceania.
Os vinhos do Velho Mundo são originários de regiões vinícolas tradicionais da Europa, como França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Áustria. Essas regiões possuem uma longa história de viticultura, que remonta a milhares de anos. A produção de vinho no Velho Mundo é fortemente influenciada pela tradição e pelo conceito de terroir, que combina solo, clima e práticas vitivinícolas específicas de uma região.
Exemplos de Vinhos do Novo Mundo
“Novo mundo” refere-se aos países e produtores de vinho que emprestaram tradições de outros países para alavancar as suas próprias. Hoje em dia, muitos consumidores ao redor do mundo reconhecem o valor dessas bebidas que, apesar de muito diferentes daquelas produzidas com o tradicionalismo do Velho Mundo, têm muito a oferecer em termos de sabor. Isso faz com que as experiências ao degustar esses vinhos sejam muito diferentes e que a harmonização com pratos variados seja possível.
Terroir dos Vinhos do Velho Mundo
Quando se fala em velho mundo, e vocês podem ver em detalhes AQUI, a referência recai sobre os países europeus que são produtores de vinhos. Basicamente os países mais antigos na produção de vinhos da Europa, sendo eles Itália, França, Espanha, Portugal e Alemanha. É mais uma maneira de dizer aos consumidores o que esperar de um vinho. Assim surgiram as primeiras Denominações de Origem, classificando e fragmentando os vinhos de acordo com a região produtora, impondo regras para que os produtos mantivessem o padrão exigido.
O aprendizado começa quando percebemos que o mundo dos vinhos é muito maior do que imaginamos. Nesta bebida em específico, trata-se de uma classificação, já que os vinhos Cantoalba têm diferentes linhas. A vinificação no Novo Mundo se iniciou no continente americano, quando ainda era recém-descoberto. As primeiras uvas viníferas foram trazidas às Américas nos séculos 15 e 16. Mais recentemente, alguns profissionais também têm utilizado a nomenclatura Novíssimo Mundo em referência a vinhos produzidos na Oceania e no sudeste da Ásia, entretanto, o termo ainda é pouco difundido. Independentemente de serem do Velho Mundo, Novo Mundo ou até mesmo da Região Antiga, a qualidade dos vinhos pode variar bastante.
- Fazer vinho para mim é fazer o melhor vinho possível nas condições que se tem, enquanto não se tem condições melhores, para fazer um vinho melhor ainda.
- O termo terroir-driven significa que os vinhos refletem diretamente o local onde foram cultivados.
- Circundada por montanhas e com estações bem determinadas, invernos congelantes e verões secos, fazendo com que as videiras permaneçam vivas por décadas.
- Por muito tempo esquecida, mas que nas últimas décadas vem se destacando em concursos, conquistando premiações importantes para seus exemplares.
Outra região bastante conhecida e com muita tradição na produção e exportação de vinhos para todo o mundo. A Borgonha é uma das mais clássicas e sofisticadas produtores de vinhos franceses, onde Pinot Noir e Chardonnay dominam o cenário. Ao conhecer um pouco mais sobre a história e características dos vinhos produzidos no Velho e no Novo Mundo percebemos que existem diferenças significativas. Ainda assim, acredita-se que é possível escolher um para cada ocasião. Além da geografia, destacam-se alguns fatores, como o comércio e a inovação.
Quando no referimos a esses produtos, não comparamos somente a característica dos vinhos, mas também a linguagem deles com o consumidor, onde os rótulos e embalagens são um convite tentador para que a compra seja conquistada. A história das bebidas alcoólicas referentes ao Novo Mundo, ao contrário do que se acha, começou muito antes de começarmos a notificá-la. Afinal, os povos ali habitantes já utilizavam vegetais como as batatas, o milho e até mesmo a quinoa para fazer bebidas, além do morango e outras frutas existentes e cultivadas na região.
Por atacar diretamente as raízes, a filoxera tornava as plantas improdutivas. Até o início do século 19, a praga havia dizimado mais de 70% das vinícolas francesas, além de vinhas de outros países europeus, ameaçando espécies de uvas de extinção. O mesmo conceito se aplicou anos depois com relação à produção de vinhos. A divisão entre Velho Mundo e Novo Mundo do vinho fazia referência ao fato da expansão vitivinícola, que começou nos continentes antigos. Algo na expressão dos vinhos do velho mundo os diferenciam da maioria dos vinhos do novo mundo. Os seus aromas são menos intensos no quesito frutas e muitas vezes bem mais complexos.
A relação entre vinhos e o país do futebol é antiga, e não pense que tudo começou com os imigrantes italianos. Bem antes deles, exatamente no ano de 1531, os portugueses cultivaram as primeiras mudas de videiras no estado de São Paulo, no próximo século, os jesuítas espanhóis levaram mudas de videira para o sul do Brasil. O império português proibiu a produção vitícola no país, para fomentar a exportação dos Maxx Select já bem desenvolvidos vinhos portugueses.
Há uma notável evolução nos vinhos do Novo Mundo, buscando a produção de vinhos mais elegantes, com maior acidez, com frutas mais discretas e madeira mais integrada. Outra diferença com o Velho Mundo é que não existem regras específicas para as vinícolas, ou seja, as práticas de vinificação são mais flexíveis, o que permite, por exemplo, atender à demanda do mercado consumidor em qualquer período do ano. Nessas regiões, os vinhos são produzidos a partir do conhecimento humano, da tradição de como plantar e colher, técnicas seculares transmitidas de geração para geração. Então, seguindo a lógica, o Novo Mundo é composto pelos países mais recentes, ou seja, que tiveram uma socialização mais tardia (e, muitas vezes, eram colônias dos países europeus).