Dentro Inside, 2023 Crítica

Dentro, suspense psicológico com apenas 1 hora 45 minutos de duração, chega em breve ao catálogo da Netflix, com Willem Dafoe (Pobres Criaturas) como protagonista. Elementos como a arte nas paredes, os sistemas automatizados falhos e os espaços secretos revelam camadas sobre o proprietário do apartamento, mas também refletem aspectos da condição humana em situações-limite. Apesar da atuação elogiada de Dafoe, o filme recebeu nota 5,5 no IMDb, o que pode estar relacionado à linguagem experimental e narrativa fora do convencional — elementos que dividem opiniões entre os espectadores. A torre que Nemo constrói, por sua vez, é uma obra de arte efêmera, feita de necessidade e esperança. Dos documentários, filmes, séries e quadrinhos, nossa missão é trazer informação e sugestões do que assistir, seja no cinema, na tv ou no streaming. A ambientação minimalista e silenciosa do penthouse serve como um reflexo do inferno pessoal de Nemo.

É para ler assim mesmo, separada em sílabas e pronunciada pausadamente. Foi angústia que senti assistindo ao filme Dentro (Inside) Banksid Filmes/2023, na telinha do Prime Vídeo. A história é a tentativa do roubo de três obras de arte em um apartamento de cobertura em Nova Iorque. O ladrão, Nemo (Willem Dafoe), fica preso no apartamento quando o sistema de segurança deu pau e ele não conseguiu abrir a porta para escapar.

Ainda assim pode ser um passatempo levemente divertido, talvez até melhor que sua versão live action lançada também este ano. A interpretação se concentra em movimentos corporais, expressões não verbais e mudanças graduais de comportamento. O ator precisa comunicar dor, frustração e desorientação sem auxílio de outros personagens ou diálogos expositivos. Em “Dentro”William Dafoe vai viver uma jornada solitária e claustrofóbica que desafia os limites da mente humana. Confira a comprar unitv classificação indicativa no Portal Online da Cultura Digital.

O filme é recheado de réplicas de obras de arte contemporâneas, o que pode agradar também aos seus apreciadores. Há até uma grande tela do brasileiro Maxwell Alexandre intitulada “Se eu fosse vocês olhava pra mim de novo”, da série Pardo é Papel, que fica na sala de estar e aparece em várias cenas. Dentro é um suspense psicológico que, além de provocar o espectador, faz refletir sobre o valor da arte, a obsessão e a sobrevivência a qualquer custo. É um filme que vai fazer você questionar até onde você iria para se salvar, e tem um final realmente inesperado. O filme segue Nemo (Willem Dafoe), um ladrão de arte que, ao tentar roubar pinturas valiosas de um penthouse de luxo em Manhattan, se vê preso dentro do apartamento.

E afinal, ele conseguiu escapar?

A arte na parede, os sistemas de segurança e a televisão passam a ser elementos com os quais ele interage em busca de sentido ou companhia. Os elementos da decoração são minimalistas e baseados em arte contemporânea. As obras presentes, muitas delas de artistas conceituais fictícios ou inspiradas em nomes reais, introduzem reflexões sobre valor, estética e função. Além disso, os objetos e instalações também são usados por Nemo para tentar escapar, se alimentar ou simplesmente manter a sanidade.

Dentro (Inside, Crítica

Desde então o cinema se tornou um hobby, um vício socialmente aceito, um objeto de estudo, um prazer público e, agora, no site Boca do Inferno, uma forma de comunicação com as pessoas. A direção aposta em planos estáticos e movimentos de câmera que reforçam o confinamento. O uso da luz natural, aliado à degradação dos objetos ao longo do tempo, contribui para representar a passagem dos dias. A narrativa evita cenas externas, flashbacks ou elipses que cortem o confinamento.

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Qual o objetivo do filme

Já o pombo representa a busca por liberdade, mesmo diante de obstáculos físicos e mentais. Por fim, “Dentro” é uma experiência intensa e, em certos momentos, angustiante. Se você sofre de claustrofobia, pense duas vezes antes de dar o play. Mas se gosta de filmes reflexivos, simbólicos e com atuações potentes, vale conferir essa viagem solitária e perturbadora ao interior da mente humana. Lançado em 2023, o filme “Dentro” (Inside) finalmente chegou ao catálogo da Netflix, trazendo uma performance intensa de Willem Dafoe. Dirigido por Vasilis Katsoupis (do documentário My Friend Larry Gus) e com roteiro assinado por Ben Hopkins (Perdido em Karastan), o longa chama atenção pela proposta minimalista e atmosfera sufocante e claustrofóbica.

Dentro propõe uma experiência sensorial e simbólica baseada no isolamento. O filme utiliza uma estrutura minimalista, com foco total na atuação de Willem Dafoe e na ambientação como elemento narrativo. Ao evitar resoluções explícitas, a obra se insere em uma tradição de filmes que priorizam a sugestão e o subtexto. A ausência de interação humana transforma a atuação em um recurso fundamental para manter o espectador envolvido.

Lançado originalmente em 2023, o longa Dentro chegou nesta sexta-feira ao catálogo da Netflix e rapidamente chamou a atenção de quem busca algo diferente do habitual. Essas tentativas demandam esforço físico, criatividade e persistência. A construção da escada feita com móveis e estruturas da residência torna-se um projeto recorrente, mas seu sucesso permanece incerto até os momentos finais. Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu. Dentro é sem dúvida um dos melhores filmes de suspense da década, e boa parte desse sucesso se deve à performance magistral de Willem Dafoe.

Com o tempo, ele passa a construir objetos artísticos, observar obsessivamente os funcionários do edifício pelas câmeras de segurança e fantasiar narrativas. Entendo que a experiência aqui agradará muito mais aos amantes da arte, do estético e da força motriz criativa por trás de pinturas, esculturas e instalações que os aficionados por um puro e simples suspense. Tanto o expressivo rosto vincado pelo tempo quanto a sua fluidez corporal são fundamentais para acompanharmos o filme que, sem ele, seria quase insuportável. A “casa inteligente”, toda comandada por inteligência artificial, aciona as defesas e tranca a varanda e as janelas; a água é cortada, assim como as comunicações com o exterior. Continuam funcionando a energia elétrica e alguns aparelhos, como o sistema de vigilância por câmeras e o torturante ar condicionado – que oscila de temperaturas baixíssimas ao clima do deserto do Saara.

E em nossas próprias vidas, assumimos algumas coisas de forma muito específica. Vivemos em Ontário, que é uma das duas províncias do Canadá que não possui depósito de devolução para garrafas plásticas descartáveis, o que parece ridículo. Então, isso é algo que estamos tentando ativar e chamar a atenção em nossa casa e, de forma mais ampla, no Canadá. O desmatamento de florestas antigas também é algo para o qual estamos tentando chamar a atenção.

Willem Dafoe brilha no papel de Nemo, e é quem, praticamente, leva o filme inteiro do início ao fim, considerando que a obra é quase a história de um homem só. À medida que o tempo passa e as condições pioram, ele começa a perder o controle da realidade, se envolvendo em alucinações e obsessões. O filme se torna um estudo de desespero, arte e destruição, onde a linha entre a sobrevivência e a loucura se apaga. Com uma história cheia de claustrofobia, “Dentro” é um grande suspense que acabou de chegar ao catálogo da Netflix. Formado em Direito e trabalhando no setor privado, apaixonado por cinema desde a infância quando assistiu Os Goonies (1985) na tela grande. Sua predileção pelo horror começou um pouco depois ao conhecer em VHS A Hora do Pesadelo (1984), Renascido do Inferno (1987) e A morte do demônio (1981).

O desempenho contribui diretamente para a construção do ritmo e para a evolução dramática de Nemo. Nemo abandona suas criações – desenhos, pinturas e a própria estrutura monumental feita para escapar. O que fica é uma obra de arte feita de desespero e esperança, um registro do quanto ele precisou destruir para continuar criando. Nemo aciona sem querer o sistema de segurança do local, que trava todas as saídas. Preso em um ambiente high-tech que deveria proteger a arte, o protagonista é forçado a enfrentar semanas (ou meses) de solidão, escassez de alimentos e um sistema de climatização que oscila entre extremos. Na conclusão de Dentro, a escada improvisada alcança um ponto alto do teto, onde existe uma claraboia.